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Foi na época do Natal que, juntos, descobriram o que hoje apelidam de Castelo Mágico, ex-líbris da região Centro de Portugal, um lugar inesquecível com árvores falantes que contam histórias misteriosas. O Nico, o Fernão, o Abade João e a Infanta D. Teresa tinham viajado durante semanas, meses, anos. Sobrevoaram as quatro estações, estavam cansados e abrigaram-se para pernoitar.
De manhã, os primeiros raios de luz faziam-se notar e sobre uma névoa cinzenta surgiam as linhas do castelo mais bonito que já tinham visto, e olhem que eles já tinham conhecido muitos. Era o Castelo de Montemor-o-Velho!
Dentro daquelas quatro muralhas, o grupo deslumbrou-se com todo o tipo de magias: contadores de histórias, estrelas e planetas que tinham descido à terra e iluminavam em diferentes direções, cores que transbordavam doces e tradicionais sabores, como os de Tentúgal, palhaços anões e até a arca de Noé, com animais que geralmente nem se dariam com o frio Era magia pura! Encantados com o que ali encontraram, cedo perceberam que alguém estaria por detrás de todo aquele deslumbre.
Foi aí que surgiu o Pai Natal, trazendo aplausos e a mensagem de que o Nico tinha sido o escolhido para ser filho do Natal na região Centro. A sua missão passava por ouvir os desejos das outras crianças e ensiná-las a sonhar também.